O Ministério Público de São Paulo está investigando um suposto desmonte e privatização ilegal do Poupatempo, um projeto ligado ao governo do estado que reúne diversos serviços públicos, incluindo a emissão de documentos.
O Ministério Público está, de fato, investigando esse desmonte do Poupatempo, que, segundo a denúncia feita por dois ex-presidentes do Procon de São Paulo, estaria sendo utilizado para justificar a privatização do serviço.
De acordo com a denúncia, esse desmonte já estaria prejudicando o atendimento aos usuários e aumentando o número de queixas. Entre os fatos que evidenciam essa situação estão o afastamento de servidores mais antigos dos cargos de coordenação e de pessoas em posições importantes, sem justificativa aparente. Além disso, o cronograma de abertura de novas unidades do Poupatempo estaria interrompido, e não estão sendo abertas novas unidades.
A denúncia também aponta problemas no processo de privatização, como a falta de um estudo que indique qual seria o melhor modelo de privatização, além de regras muito rígidas, que estariam dificultando a concorrência. Outro ponto levantado é o uso de dados sensíveis dos usuários pelo Poupatempo, o que gera preocupações sobre a privacidade e a segurança das informações.
O Ministério Público deu um prazo de 20 dias para que a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, que istra o Procon, se manifeste sobre a investigação. A Prodesp foi procurada, mas eles informaram que não foram comunicados nem modificados sobre essa investigação e afirmaram que todo esse processo visa modernizar o Poupatempo sem alterar sua estrutura.
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