A polícia de São Paulo concluiu o inquérito sobre a execução do delator Vinícius Gritzbach, morto há quatro meses no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A repórter Vanessa Casalino trouxe mais informações.
A Polícia Civil indiciou três policiais militares pela execução de Vinícius Gritzbach naquele dia 8 de novembro. Um cabo, um soldado e um tenente da Polícia Militar, um deles teria atuado como motorista no dia do crime. Eles foram indiciados por homicídio quintuplamente qualificado, entre outros motivos, porque quiseram matar Vinícius e assumiram o risco de ferir e matar outras pessoas, porque o crime foi cometido à luz do dia no Aeroporto de Guarulhos com um monte de gente em volta. A gente lembra, inclusive, um motorista de aplicativo foi atingido e morreu naquele 8 de novembro.
Além disso, entre outros motivos, porque usaram armas de uso : usaram fuzis. Esses três policiais militares estão presos no presídio Romão Gomes, aqui em São Paulo, e a Polícia Civil pediu a conversão da prisão deles de temporária para preventiva.
Segundo os investigadores, a motivação do crime foi vingança, porque Vinícius Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC. Então, dois integrantes do PCC mandaram matar Vinícius Gritzbach e eles também tiveram o pedido de prisão preventiva feito pela polícia. Além desses dois criminosos que estão foragidos, a Polícia Civil pediu também a prisão preventiva de Cauê, que atuou como olheiro aquele dia, no dia do crime.
Essa força-tarefa prendeu 26 pessoas: 17 policiais militares, 5 policiais civis e 4 pessoas acusadas de envolvimento com esse olheiro. E agora, a Polícia Civil vai abrir um novo inquérito para apurar a participação de outras pessoas nesse crime.
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