O Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu os atletas que conduzirão a nossa bandeira pelo Rio Sena na abertura dos Jogos de Paris, no dia 26 de julho. Os escolhidos foram Isaquias Queiroz, único brasileiro até hoje a conquistar três medalhas em uma única edição dos jogos, e Raquel Kochhann, uma das líderes da seleção feminina de rugby.
Isaquias fez das canoas dos pescadores de Ubaitaba, na Bahia, um instrumento para ganhar quatro medalhas olímpicas e popularizar a canoagem velocidade. O atleta, que quase morreu na infância e tem apenas um dos rins, é um dos principais nomes do Brasil nos Jogos de Paris. Na Rio 2016, ele conquistou um feito inédito para o país: ganhou duas pratas e um bronze. Em Tóquio 2020, ficou com o ouro. As disputas da canoagem velocidade serão no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, a cerca de trinta quilômetros de Paris. O baiano estreará no dia 6 de agosto e pode conquistar duas medalhas para o Brasil.
Natural de Saudades, no interior de Santa Catarina, Raquel é líder das Yaras, como são conhecidas as jogadoras da Seleção Brasileira Feminina de Rugby Sevens. Participou da Rio 2016, mas, um pouco antes da segunda participação, em Tóquio, descobriu um câncer de mama. Enfrentou um longo tratamento, se manteve em atividade e voltou a ser convocada no final do ano ado. O rúgbi brasileiro está no grupo C e estreia contra as donas da casa, no Stade de , no dia 28 de julho.
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